Você tem um problema? Tudo bem! Eu te ajuo a resolver. Você precisa chorar? Tudo bem, te empresto meu ombro. Você está fazendo besteira? Sem problemas! Te oriento. Você não sabe o que fazer? Estou aqui e te dou um conselho.
Fato é: Eu estou mais do lados das pessoas do que elas mesmas... Por que? Por que tomar para mim tamanha responsabilidade? Sem explicação ou sentido nenhum, eu realmente conheço as pessoas com quem me importo. Não somente de que cores gostam, tipo de comida que detestam ou suas histórias absurdas, mas eu conheço a personalidade. Conheço o jeito de lidar com uma situação, o jeito que ficam quando não querem que outros vejam que estão sofrendo. Conheço. Reparo em pequenas coisas e mostro que elas são importantes. E quer saber de outro fato? Mesmo sendo desse jeito, sou obrigada a escutar que minha vida é medíocre. Então, chego à conclusão de que tem valor quem não dá valor. Tomo uma decisão: Não me importar. O que eu sou? Indiferente, pois as pessoas vem e me dizem que estão com problemas e o que eu digo? "nossa! que chato!". Insensível, por dizer, a alguém que se iludiu, que o mundo não pára para que ele concerte o coração. E eu escuto. "Você me esqueceu". Não, eu não te esqueci. Só estou me valorizando um pouquinho.
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